Tendo início no dia 15 de abril, o projeto visava disparar o processo de formação da grupalidade, o qual foi composto pelos jovens que participavam da fanfarra e tiveram os seus instrumentos perdidos durante as enchentes.
A cidade, cercada por vales e montanhas, e por onde passa o rio Paraitinga, foi castigada com um excesso de chuvas desde o primeiro dia do ano, que ocasionou a enchente. A água subiu doze metros e destruiu tudo. Os habitantes viveram durante três dias sem água e sem alimento.
Como as pessoas dessa cidade são muito ligadas à arte, a Unesp de Assis criou este programa, com o propósito de resgatar o patrimônio cultural e histórico através de oficinas de música, circo e dança.
Este projeto teve como coordenadores os professores Ivan Esperança Rocha e Soraia Georgina de Paiva Cruz e também contou com a ajuda de vários estagiários.
As principais oficinas desenvolvidas neste programa eram: O Brasil (em)cantado pelos Batuques, Produção de Imagem: um olhar sobre a cidade, O(s) Boi(s) Afogado(s): Cartografias de uma cidade que se reinventa, CircoLando na Cidade através da Dança, O Teatro pelas cantos da cidade, Expressão Musical: Compondo novos olhares, e Resgate da memória através da arte.
Os participantes do projeto se reuniam na praça desta cidade na quarta quinta e sexta-feira, com a presença de 50 a 70 jovens. Seu principal objetivo é trabalhar com a fanfarra superando o trauma da perda dos objetos musicais dos moradores.
O programa foi desenvolvido ao longo deste primeiro semestre, em que seus organizadores viajavam de Assis para São Luis do Paraitinga uma vez por semana. Ao chegarem na cidade, desenvolviam o cronograma deste projeto por três dias, e então retornavam para o campus de Assis.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
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